terça-feira, 28 de abril de 2009

Pastoral da Eucaristia


Pastoral da Eucaristia

Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística - M.E.C.E

O ministério da Eucaristia deve ser exercido por cristãos leigos, responsáveis e comprometidos com sua comunidade paroquial. Quando chamados, são devidamente preparados para exercerem tal ministério com competência e seriedade.

Existe uma escala fixa para participação dos ministros em todas as missas. Para as grandes celebrações, todos são convocados a estarem presentes e à disposição para as diversas atividades dentro da celebração.

Atribuições do Ministro Extraordinário da Eucaristia

  • Auxiliar os sacerdotes na distribuição da Eucaristia da Missa e em outras celebrações litúrgicas.
  • Distribuir a Eucaristia no Culto Dominical e nos Cultos nos dias Santos de Guarda.
  • Levar e distribuir a Eucaristia aos doentes e idosos.
  • Celebrar as exéquias na ausência do sacerdote.
  • Expor o Santíssimo Sacramento para a adoração dos fiéis.
  • Quanto à animação de comunidades.

Serviço importante dos ministros é ser formador e animador de comunidades. As pequenas comunidades podem e devem ser formadas a partir de reuniões com vizinhos, parentes, amigos. Animadas e estimuladas, pelos ministros da Eucaristia, estas comunidades estudam e refletem a Palavra de Deus e assim, numa ação conjunta, constroem o Reino de Deus.

Quanto à Celebração da Palavra, na ausência dos ministros ordenados.

Na falta do bispo, do presbítero ou do diácono, o ministro extraordinário pode presidir o culto, seguindo roteiros já existentes para essa finalidade.

Quanto ao serviço de atendimento aos enfermos.

Em conjunto com a Pastoral da Saúde, os ministros atendem inúmeras pessoas idosas e doentes, residentes na comunidade e que não têm condições de se deslocarem até a igreja para participar da santa missa.

Os ministros levam a Eucaristia e também levam uma palavra de esperança, carinho, amor, afeto, que são muito importantes para essas pessoas.

Se você é paroquiana ou paroquiana e tem alguma pessoa enferma ou idosa na família, que gostaria de receber a Sagrada Eucaristia, entre em contato com a pastoral de sua comunidade.


FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO



FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

A Festa do Divino tem sua origem em Portugal e foi estabelecida pela rainha Dª. Isabel, casada com o Rei D. Diniz, por volta das Primeiras décadas do século XIV.

0 Imperador do Divino gozava de direitos próprios de um soberano, libertando presos comuns em certas localidades Portuguesas e brasileiras.

Para a organização da festividade havia a FOLIA DO DIVINO, grupo de pessoas pedindo e recebendo auxilio de toda a espécie A folia constituía-se de músicos e cantores com a Bandeira do Divino, ilustrada com a pomba simbólica. Essas FOLIAS percorriam grandes regiões, gastando semanas ou meses inteiro.

A festa do Senhor Divino é uma festa móvel, contados os quarenta dias da quaresma, é a Quinta feira da ascensão do Senhor e dez dias depois é o Domingo de Pentecostes, dia do Divino.

Antigamente, os festeiros eram nomeados, simbolizando o tempo da monarquia. Daí a exigência das figuras do Imperador e da Imperatriz, e com mais juizinhos.

Os festeiros em Cuiabá ofereciam almoço aos devotos. Essa prática foi modificando-se aos poucos. As comemorações tinham início com a chamada visitação do Espírito Santo, uma peregrinação pelas ruas da cidade visitando todos os lares que quisessem receber o Espírito Santo.

A festa começa em maio e prolonga-se até junho, encerrando-se no Domingo de Pentecostes.
De acordo com a igreja Católica, o Divino Espírito Santo é uma das pessoas da Santíssima Trindade, que representa um único Deus. Essa doutrina, entretanto, não tem correspondência nos conteúdos do culto aos Santos do catolicismo popular brasileiro.




sexta-feira, 24 de abril de 2009

Bento XVI: liturgia não é «algo acrescentado» à vida cristã, mas seu «coração»


Bento XVI: liturgia não é «algo acrescentado» à vida cristã, mas seu «coração»

O Papa responde às perguntas dos párocos da diocese de Roma

Por Inma Álvarez

ROMA, quinta-feira, 5 de março de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI considera que a liturgia «não é algo estranho» no afazer da paróquia, mas o «ponto de unificação» e inclusive o «coração» do qual vem a força para agir.

Esta foi a resposta que o Papa ofereceu ao Pe. Marco Valentini, vigário na paróquia de Santo Ambrósio, durante o encontro que teve com os párocos da diocese de Roma, em 26 de fevereiro passado.

O Papa respondeu que «todos nós devemos aprender melhor a liturgia, não como algo exótico , mas como o coração de nosso ser cristão».

A celebração litúrgica dos sacramentos, explicou, não deve ser «algo estranho junto a trabalhos mais contemporâneos como a educação moral, econômica etc. Pode acontecer facilmente que o sacramento fique um pouco isolado em um contexto mais pragmático e se converta em uma realidade não totalmente integrada na totalidade de nosso ser humano», admitiu.

O pontífice destacou a necessidade de que os fiéis «redescubram» a Eucaristia em toda a sua plenitude.

«Devemos aprender a celebrar a Eucaristia, aprender a conhecer Jesus Cristo, o Deus com rosto humano, de perto, entrar realmente em contato com Ele, aprender a escutá-lo e aprender a deixá-lo entrar em nós», explicou.

A comunhão sacramental «é precisamente esta interação entre duas pessoas. Não pego um pedaço de pão ou de carne, mas pego ou abro meu coração para que o Ressuscitado entre no contexto do meu ser, para que esteja dentro de mim e não só fora de mim, e assim fale comigo e transforme meu ser, me dê o sentido da justiça, o dinamismo da justiça, em zelo pelo Evangelho».

Diante disso, acrescentou, «devemos colaborar todos em celebrar cada vez mais profundamente a Eucaristia: não só como rito, mas como processo existencial que me toca em minha intimidade, mais que qualquer outra coisa, e me muda, me transforma. E transformando-me, dá início à transformação do mundo que o Senhor deseja e da qual quer fazer-me instrumento».

Mais catequese mistagógica

O Papa afirmou também a necessidade de que as pessoas ofereçam maior formação aos fiéis nos mistérios que se celebram na liturgia, ou seja, mais catequese mistagógica.

«Os mistérios não são uma coisa exótica no cosmos das realidades mais práticas. O mistério é o coração do qual vem nossa força e ao qual voltamos para encontrar este centro», declarou.

Acrescentou que a catequese mistagógica «é realmente importante», porque «se refere à nossa vida de homens de hoje».

O Papa destacou que a celebração dos mistérios da fé revelam o próprio ser do homem: «Realmente, nós devemos ensinar a ser homens. Devemos ensinar esta grande arte: como ser um homem. Isto exige, como vimos, muitas coisas: desde a grande denúncia do pecado original nas raízes de nossa economia e de tantos aspectos de nossa vida , até guias concretos sobre a justiça, até o anúncio aos não-crentes».

«Se é verdade que o homem em si não tem sua medida – o que é justo e o que não é – mas encontra sua medida fora dele, em Deus, é importante que este Deus não seja distante, mas reconhecível, concreto, que entre em nossa vida e seja realmente um amigo com o qual podemos falar e que fala conosco», acrescentou.

Neste sentido, afirmou que a catequese sacramental «deve ser uma catequese existencial. Naturalmente, ainda aceitando e aprendendo cada vez mais o aspecto de mistério – ali onde acabam as palavras e os raciocínios – esta é totalmente realista, porque me leva a Deus, e Deus a mim».

«Em outras palavras, a catequese eucarística e sacramental deve realmente chegar ao profundo de nossa existência, ser precisamente educação para abrir-me à voz de Deus, a deixar-me abrir para que rompa esse pecado original do egoísmo e seja abertura de minha existência em profundidade, de maneira que eu possa chegar a ser um verdadeiro justo», concluiu.

sábado, 18 de abril de 2009

FESTAS LITURGICAS

Festas Litúrgicas

A Liturgia da Igreja convida todos os fiéis católicos a celebrar a fé recordando vivamente o exemplo deixado pelo Senhor, Santa Maria e os santos com um coração agradecido e cheio de alegria
Tempos Litúrgicos
Advento
Começo do Ano litúrgico,
28 de novembro a 24 de dezembro.
Semana Santa
Inicia-se com o Domingo de Ramos 20 de março até Domingo da Ressurreição 27 de março.
Natal
Celebración do Nascimento do Senhor Jesus, 25 de dezembro.
Páscoa
Celebração da Ressurreição do Senhor Jesus.
Quaresma
Tempo de conversão.
Festividades Cristológicas

Epifania
6 de janeiro

O Batismo do Senhor
9 de janeiro

Apresentação do Senhor
2 de fevereiro

A Ascenção do Senhor
23 de maio
Pentecostes
30 de maio
Santíssima Trindade
6 de junho
Corpus Christi
10 de junho
Sagrado Coração de Jesus
18 de junho
Cristo Rey
21 de novembro
Festividades Marianas
Santa Maria, Mãe de Deus
1 de janeiro
Nossa Senhora de Lourdes
11 de fevereiro
Virgem de Fátima
13 de maio
A Visitação de Maria
31 de maio
Nossa Senhora do Carmen
16 de julho
Assunção de Maria
15 de agosto
Nossa Senhora Aparecida
12 de outubro
Santos

São Pedro e São Paulo
29 de junho

Santoral
Prev: CALENDÁRIO ECLESIÁSTICO


sexta-feira, 17 de abril de 2009

O TEMPO PASCAL


O Tempo Pascal e o Mistério de Pentecostes.

O fato histórico da Ressurreição do Senhor consta, com toda a evidência, nos relatos evangélicos, assim como pelas abundantes aparições aos Apóstolos e Discípulos no transcurso de, nada menos que quarenta dias. Novos e constantes estudos não fazem senão confirmar mais e mais.

Por outra parte, o Mistério, liturgicamente, projeta sua luz e seu gozo Pascal durante sete semanas, incluindo os mistérios da Ascensão do Divino ressuscitado e a descida do Espírito Santo, em Pentecostes. Mais ainda: a Liturgia de todo o ano nos põe diariamente em contato íntimo com o Salvador, não só e acima de tudo no Sacrifício e Sacramento da Eucaristia, senão, também, a cada momento, mediante Sua Palavra e os ensinamentos dos santos Padres e escritores sagrados e do Magistério de Sua Igreja.

Deste modo, sem necessidade de apalpar, como Tomé, a Jesus Ressuscitado nem examinar Suas chagas, nós os cristãos, cremos Nele, e o adoramos e glorificamos cultualmente com a Igreja, ao longo de cinqüenta dias, integrando, até Pentecostes a Santa Cinqüentena, como alguns gostam de chamar esta temporada Pascal. Na realidade o desenvolvimento incessante do programa espiritual que a Igreja propõe, com São Paulo, a todos os que querem deveras se salvar e aperfeiçoar-se “ buscai e saboreai as coisas lá de cima” é o que o Credo denomina vida do século futuro. Assim se explica que a liturgia Pascal combine os paramentos brancos do Cristo glorioso com os vermelhos dos mártires, e que as celebrações dos mesmos estejam crivadas de Aleluias e vitórias triunfais.

Dos domingos Pascais, fora o dia de Páscoa e de Pentecostes os mais importantes são o IIº e o IVº

O IIº domingo fecha com suas segundas Vésperas a grande oitava ou Dia Pascal Gigante. É o domingo em que os neófitos apareciam solenemente sem as vestes brancas batismais, recebidas na Vigília Pascal, em traje civil, integrados oficialmente na Comunidade Cristã.

O IV] domingo é o do Bom Pastor. Quer dizer, de Cristo que, depois de Ressuscitado continua vivendo com Seu rebanho e que o conhece e cuida para que não se desviem suas ovelhas e as alimenta e também segue dando sua vida para salvá-las.

terça-feira, 7 de abril de 2009

O LAVA PÉS


O Lava-pés, ritual da humildade, que precede à cerimônia da Ceia do Senhor, foi instituído por Cristo e prescrito à igreja cristã (João 13:1-17). O Objetivo dessa ordenança, obrigatória a todos os cristãos, é levar os participantes a examinar o próprio coração, e ver as próprias raízes de amargura e outros defeitos de caráter, e eliminar mal-entendidos entre os irmãos e ensinar a humildade, igualdade e amor fraternal.

“Esta ordenança é o preparo designado por Cristo para o serviço sacramental. Enquanto o orgulho, desinteligência e luta por superioridade forem nutridos, o coração não pode entrar em associação com Cristo. Não estamos preparados para receber a comunhão de Seu corpo e de Seu sangue. Por isso Jesus indicou que se observasse primeiramente a comemoração de Sua humilhação.” DTN, pág. 650.
“A ordenança do lava-pés ilustra, de modo mais convincente, a necessidade da verdadeira humildade. Enquanto os discípulos contendiam entre si pelo lugar mais elevado no reino prometido, Cristo cingiu-Se e executou o trabalho de um servo, lavando os pés daqueles que O chamavam de Senhor.” SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.139.
Qual a importância do lava-pés?
“Somos falíveis e temos errado muitas vezes. Voltemo-nos para o Senhor com arrependimento e confissão. Ao nos congregarmos para participar das ordenanças na casa do Senhor, endireitemos cada erro, tanto quanto estiver ao nosso alcance. Ao vos inclinardes perante um irmão a fim de lavar-lhe os pés, perguntai-vos: ‘Tenho eu alguma coisa em meu coração que me separe deste irmão? Teria eu dito ou falado alguma coisa que pudesse nos indispor um contra o outro?’ Se esse for o caso, removei o problema confessando com sinceridade o vosso pecado. Assim, um coração se ligará a outro, e a bênção de Deus se manifestará.” Manuscrito 102, 1904.